Nos anos 60, a popularização da pílula anticoncepcional mudou a rotina e revolucionou o comportamento feminino. Quatro décadas depois, o foco mudou, e os homens, especialmente os idosos, passaram a ser o alvo de uma transformação semelhante. Eles nunca fizeram tanto sexo como agora, e o empurrãozinho para manter o pique na terceira idade veio dos medicamentos que combatem a disfunção erétil.
Esses remédios são os protagonistas do que ficou conhecido como "a Revolucão Sexual do Homem". Tudo começou em meados de 1998 quando o viagra, que foi o primeiro medicamento a chegar neste mercado e até hoje é o mais vendido.
É importante lembrar que se passou a considerar, de uma forma equivocada, a saúde do homem como algo direta e exclusivamente ligada ao desempenho sexual. Com o tema em voga, começou a se pesquisar e descobriu-se que os maiores índices de impotência estavam entre os que menos consultavam médicos e os que eram mais sedentários, que não praticavam algum tipo de exercício físico mesmo que fosse uma leve caminhada diária. Isso significa que a dificuldade de ereção ou a falta de desejo, muitas vezes, estão ligadas a outros problemas de saúde, e que as pílulas apenas ajudarão a resolver um sintoma, mas não a causa.
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